Ansiedade e depressão: tudo o que você precisa saber 

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Capa de artigo com duas figuras refletidas, representando saúde mental
Ansiedade e depressão são doenças reais. Saiba identificar os sintomas, entender os impactos e buscar tratamento com profissionais especializados em saúde mental.
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Ansiedade e depressão são dois transtornos mentais comuns que podem ocorrer isoladamente ou concomitantemente. Cada um tem características distintas, mas ambos podem afetar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos e sua saúde mental.

Prevalência de Depressão e Ansiedade

A prevalência de ansiedade e depressão varia globalmente e por região, mas ambas as condições são altamente comuns e representam um grande desafio de saúde pública e mental do país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 4% da população mundial sofre de transtornos de ansiedade, afetando cerca de 300 milhões de pessoas.

A depressão é ainda mais prevalente, afetando cerca de 5% da população mundial, ou aproximadamente 350 milhões de pessoas. Ambas as condições trazem sérias consequências à saúde mental da população.

No Brasil, a prevalência de ansiedade e depressão é significativamente alta. O Brasil tem uma das taxas mais altas de transtornos de ansiedade no mundo, com cerca de 9,3% da população sofrendo desses transtornos, o que é substancialmente superior à média global.

A prevalência de depressão no Brasil também é elevada, com aproximadamente 5,8% da população sofrendo de depressão, colocando o Brasil entre os países com as maiores taxas de depressão. Os fatores que contribuem para essas altas taxas incluem aspectos socioeconômicos, culturais, violência e estresse, além de desafios no acesso aos cuidados de saúde mental. 

A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde mental global, resultando em um aumento notável nos casos de ansiedade e depressão. Vários estudos indicam que os níveis de estresse, incerteza e isolamento social provocados pela pandemia contribuíram para esse aumento. A interrupção de rotinas diárias, o medo constante de contágio, as perdas financeiras e a falta de interação social foram fatores que exacerbaram os sintomas de ansiedade e depressão em muitas pessoas.

Além disso, o acesso limitado a serviços de saúde mental durante os períodos de lockdown dificultou o tratamento adequado, agravando ainda mais a situação. De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão globalmente durante o primeiro ano da pandemia. Este fenômeno destaca a necessidade urgente de fortalecer os sistemas de suporte à saúde mental e aumentar a conscientização sobre a importância do bem-estar psicológico em tempos de crise​.

Dada a alta prevalência de ansiedade e depressão, tanto globalmente quanto no Brasil, é crucial que haja políticas eficazes de saúde pública, programas de intervenção precoce e acesso adequado a tratamentos. A conscientização, a redução do estigma e o aumento do apoio comunitário são essenciais para melhorar a saúde mental das populações afetadas.

Ansiedade

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse e pode ser benéfica em situações de perigo ou necessidade de foco. No entanto, quando a ansiedade é persistente, excessiva e interfere nas atividades diárias, pode ser considerada um transtorno. Os transtornos de ansiedade incluem, mas não se limitam a:

Ilustração de mulher com ansiedade e lembretes positivos de autocuidado
A ansiedade também pode ser um convite ao autocuidado. Trate-se com gentileza.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Caracterizado por preocupação excessiva e incontrolável sobre diversas questões da vida cotidiana, acompanhada por sintomas físicos como tensão muscular, fadiga, irritabilidade e dificuldades de concentração.

Transtorno do Pânico

Envolve ataques de pânico recorrentes e inesperados, que são episódios de medo intenso acompanhados de sintomas físicos como palpitações, sudorese, tremores e sensação de falta de ar.

Fobias Específicas

Medo intenso e irracional de objetos ou situações específicas, como medo de alturas (acrofobia) ou medo de voar (aerofobia).

Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)

Medo intenso de situações sociais ou de desempenho, onde o indivíduo teme ser julgado ou humilhado.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

Caracterizado por pensamentos intrusivos e recorrentes (obsessões) e comportamentos repetitivos (compulsões) realizados para aliviar a ansiedade causada por esses pensamentos.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Desenvolve-se após a exposição a um evento traumático e é caracterizado por revivências do trauma, evasão de estímulos associados ao evento e hiperatividade.

Depressão

Ilustração de mulher triste com lista de quatro sinais da depressão
Identificar sinais precoces de depressão pode salvar vidas.

A depressão, ou transtorno depressivo maior, é uma condição de saúde mental caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente prazerosas. Para ser diagnosticado como depressão, esses sintomas devem estar presentes na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos duas semanas.

Sintomas de Depressão

Sentimentos persistentes de tristeza

Desesperança ou perda de interesse ou prazer.

Alterações no apetite e peso

Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta.

Distúrbios do sono

Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

Fadiga ou perda de energia

Sentimento de cansaço constante, mesmo sem realizar atividades físicas intensas.

Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva

Pensamentos persistentes de inadequação e culpa.

Dificuldade de concentração

Problemas para pensar, concentrar-se ou tomar decisões.

Pensamentos de morte ou suicídio

Ideação suicida ou tentativas de suicídio.

Se você quer saber mais sobre a relação entre psoríase e depressão, clique aqui.

Relação entre Ansiedade e Depressão

Ansiedade e depressão frequentemente coexistem e compartilham alguns sintomas, como irritabilidade e dificuldade de concentração. A presença de ambos os transtornos pode complicar o diagnóstico e o tratamento, exigindo uma abordagem integrada que considere os aspectos de ambos os transtornos.

Fatores de risco para ansiedade e depressão

Os fatores de risco para ansiedade e depressão são diversos e podem variar entre indivíduos, mas geralmente incluem uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Aqui estão alguns dos principais fatores de risco:

Fatores Biológicos para ansiedade e depressão

Genética

Ter um histórico familiar de ansiedade ou depressão aumenta significativamente o risco de desenvolver esses transtornos.

Desequilíbrios Químicos no Cérebro

Níveis anormais de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, estão associados a ambos os transtornos.

Condições Médicas

Doenças crônicas, dor crônica e condições neurológicas podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão.

Alterações Hormonais

Flutuações hormonais, especialmente em mulheres, podem aumentar o risco, como ocorre durante a gravidez, pós-parto e menopausa.

Fatores Psicológicos para ansiedade e depressão

Traumas

Experiências traumáticas, especialmente na infância, como abuso físico, emocional ou sexual, são fatores de risco significativos.

Personalidade

Certas características de personalidade, como pessimismo, baixa autoestima e tendências perfeccionistas, podem aumentar a vulnerabilidade.

Estresse Crônico

Situações de estresse persistente, como problemas no trabalho, dificuldades financeiras ou relacionamentos conturbados, podem desencadear ou exacerbar os sintomas.

Fatores Sociais para ansiedade e depressão

Isolamento Social

A falta de uma rede de apoio social ou sentimentos de solidão podem contribuir para a ansiedade e a depressão.

Problemas Familiares

Dinâmicas familiares disfuncionais, conflitos constantes ou falta de apoio emocional podem ser fatores de risco.

Eventos de Vida Estressantes

Mudanças significativas na vida, como divórcio, perda de um ente querido ou desemprego, podem precipitar episódios de ansiedade e depressão.

Abuso de Substâncias

O uso de álcool e drogas pode aumentar o risco e a gravidade de ambos os transtornos.

Fatores Ambientais para Ansiedade e Depressão

Ambientes Estressantes

Viver em áreas de alta criminalidade, pobreza ou com pouca infraestrutura pode contribuir para a ansiedade e a depressão.

Experiências de Discriminação

Experiências de racismo, sexismo ou outras formas de discriminação podem aumentar o risco.

Fatores Relacionados ao Estilo de Vida

Sedentarismo

A falta de atividade física regular está associada a um risco maior de ansiedade e depressão.

Alimentação

Dietas pobres em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, podem afetar a saúde mental.

Sono Inadequado

Problemas de sono, como insônia ou sono de má qualidade, são fatores de risco significativos.

A compreensão desses fatores de risco pode ajudar na identificação precoce e na intervenção para prevenir ou tratar a ansiedade e a depressão, melhorando assim a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Tratamento da Ansiedade e Depressão

Comparativo entre o que é e o que não é depressão
Depressão não é fraqueza. É uma condição séria que precisa de acolhimento e tratamento.

O tratamento para ansiedade e depressão pode incluir psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos.

Terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são eficazes para tratar ambos os transtornos. Medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos para ajudar a gerenciar os sintomas.

Além disso, mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, alimentação saudável e técnicas de relaxamento, podem complementar o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Caso você tenha sintomas de ansiedade ou depressão, busque ajuda profissional de psicólogos e psiquiatras para tratar a sua condição e recuperar sua saúde mental. 

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